domingo, 28 de fevereiro de 2010

"PESQUISAS ELEITORAIS" APONTAM QUE EM JULHO DE 2010 DILMA ESTARÁ COM 178% E SERRA COM MENOS 118%

Fortaleza - CE, 28 de fevereiro de 2010.

Edição nº 50

As pesquisas realizadas no Brasil são - a meu ver - duvidosas, primeiro porque jamais fui pesquisado, segundo, porque elas fazem alguns candidatos subirem na intenção do eleitor de forma espantosa, é o caso da Datafolha, que quase todos os dias vem à mídia informar mais uma pesquisa sobre a ministra Dilma Roussef e Serra.

Se notar as pesquisas, quase que diariamente Serra perde 1% e Dilma ganha 1%, e olha que ainda estamos no dia 28.2.2010, que se continuar nesta mesma velocidade de perdas e ganhos, por nossa estimativa, no dia 28.7.2010, a Dilma que hoje tem 28% terá mais 150% das intenções de votos, ou seja, 178% , enquanto Serra, que hoje tem 32%, estará no negativo 118%, ou seja, 150% de perda futura menos os 32% que tinha adquirido até hoje, o que seria um absurdo, mas um absurdo provável, pois, afinal de contas, estamos no Brasil.

Vale ainda dizer, que isto reflete o eleitorado brasileiro, que sempre vota em "quem está ganhando" e não em quem tem as melhores propostas, promessas ou mentiras, porque sempre quando se dirigem para votar, perguntam pelo caminho:

FULANO PERGUNTA - Quem está na frente das pesquisas?

BELTRANO RESPONDE - O Zequinha.

FULANO AFIRMA - Então vou votar nele porque senão perco meu voto...

Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br


REPORTAGEM: -

Dilma cresce e encosta em Serra na disputa pela Presidência, diz Datafolha

Ministra sobe cinco pontos em cenário com Ciro Gomes (PSB-CE).
Tucano segue na liderança, mas perde vantagem em todos os cenários.

Da Agência Estado

- Saiba mais

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (27) mostra queda na diferença entre os pré-candidatos do PSDB, o governador paulista, José Serra, e do PT, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão presidencial.

O levantamento, publicado na edição de domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, aponta Serra com 32% das intenções de voto; Dilma Rousseff, com 28%; o deputado federal Ciro Gomes (CE), pré-candidato do PSB, com 12%; e a pré-candidata do PV, senadora Marina Silva (AC), com 8%. Na mostra anterior do Datafolha, divulgada em dezembro de 2009, Serra tinha 37%; Dilma 23%; Ciro 13%; e Marina 8%.


A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Do total de entrevistados (2.623), 9% disseram que vão votar branco, nulo ou em nenhum dos candidatos e 10% informaram que estão indecisos. O levantamento tem margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.


A pesquisa também apresentou um cenário sem a presença de Ciro Gomes. Nessa simulação, Serra tem 38%, Dilma vai a 31% e Marina Silva fica com 10% das intenções de voto. Na pesquisa de dezembro de 2009, o tucano tinha 40%, Dilma registrava 31% e Marina tinha 11%.


No cenário de segundo turno, numa eventual disputa entre Serra e Dilma, o tucano lidera com 45% das intenções de voto e a petista aparece com 41%. O levantamento realizado em dezembro apontava Serra com 49% das intenções de voto e Dilma com 34%. Em outro cenário de segundo turno, Dilma vence com 48%, contra 26% de Aécio.


De acordo com o Datafolha, o pré-candidato Serra registra o maior índice de rejeição entre os presidenciáveis, com 25%; seguido de Dilma com 23%; Ciro, com 21%; Aécio, com 20%; e Marina, com 19%.

A pesquisa avaliou também o índice de aprovação do presidente Lula. Na mostra, a aprovação ficou em 73% (de ótimo e bom). Na pesquisa de dezembro, este índice foi de 72%, o mais alto patamar de popularidade apurado pelo Datafolha.

CRIMES DA DITADURA: QUEM MENTE MATA , E QUEM MATA ESCONDE O CORPO EM COVA RASA

Fortaleza - CE, 28 de fevereiro de 2010.

Edição nº 49

O ditado popular que diz que quem "mente rouba, e quem rouba mata", pode ser aplicado aos crimes da Ditadura brasileira, pois as forças armadas dizem que não sabem onde enterraram os corpos do SÍTIO CALDEIRÃO, assassinados na localidade MATA CAVALOS, Serra do Cruzeiro, município de Crato, Ceará, Brasil, também afirmaram que"já haviam queimado os documentos secretos da Ditadura" e agora, entregam 58 mil para a Biblioteca Nacional.

Como entregaram 58 mil documentos se eles já haviam sido queimados?

Como as forças armadas queimaram os documentos e depois reconstituíram os mesmos?

Terá as forças armadas brasileira tecnologia para fazer o pó retornar ao estado original, neste caso concreto, fazer o pó tornar-se documento? Ou terão mentido?

Qual será a hipótese mais concreta?

a) Nova tecnologia

b) Mentira

Então seguindo esta linha de pensamento, podemos afirmar que as forças armadas mentem quando dizem que não sabem onde enterraram as vítimas do Sítio Caldeirão e da guerrilha do Araguaia.

Neste caso, o presidente Lula poderia intervir e ordenar que seus comandados - Exército, Aeronáutica e a Marinha - fornecessem todos os documentos secretos referentes aos mortos do Sítio Caldeirão e da guerrilha do Araguaia, mas ele não faz, por quê?

Paz e Solidariedade,



Dr. Otoniel Ajala Dourado
Editor-Chefe da REVISTA SOS DIREITOS HUMANOS
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Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
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MATÉRIA: -

Aeronáutica entrega documentos secretos que dizia ter destruído

São 189 caixas, com 50 mil papéis de 1964 a 1985, com relatos sigilosos sobre Che, Fidel e Lamarca, entre outros

Felipe Recondo e Marcelo de Moraes

Após quatro anos de pressão do governo, a Aeronáutica entregou ao Arquivo Nacional, no início do mês, pelo menos parte dos documentos secretos que produziu durante a ditadura militar. A própria Aeronáutica informara anteriormente que esses itens haviam sido destruídos, o que reaviva a suspeita de que as Forças Armadas mantêm escondidos papéis sigilosos da ditadura.

O arquivo inédito faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (Cisa). São 189 caixas, com aproximadamente 50 mil documentos acumulados nos governos militares, entre 1964 e 1985. O lote inclui informações sobre Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e Carlos Lamarca. Mas há indícios de que registros importantes tenham sido retirados antes de efetivada a entrega, no último dia 3.

No acervo estão fichas pessoais, relatórios de monitoramento, segredos diplomáticos, instruções a militares e papéis referentes à Guerrilha do Araguaia, tudo o que a Aeronáutica negou existir em 2006.

Foi preciso a intervenção da Casa Civil, chefiada pela pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff, exigindo a entrega dos arquivos para que ocorresse a liberação. A Aeronáutica acatou a ordem, mas não aceitou a entrega por civis. Oficiais de alta patente comandaram a transferência dos documentos, sob a proteção de soldados.

A Aeronáutica chegou a comunicar à Casa Civil, em 2006, a existência de um acervo com "documentação genérica" e conteúdo "de fortuito componente histórico". Além disso, negou existir qualquer papel que tratasse de monitoramento, infiltração de agentes, perseguição política e estratégias de ação. Mesmo assim, a documentação não foi entregue à época.

O conteúdo só apareceu depois que o Ministério Público Militar cobrou das três Forças informações sobre a destruição de papéis secretos. Mas a disponibilização, autorizada pelo próprio comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, ficou inicialmente restrita ao Ministério Público Militar.

COBRANÇA

A informação de que esses documentos não foram queimados e estão agora no Arquivo Nacional intrigou o Planalto e levou a Casa Civil a pedir oficialmente ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, a apuração dos fatos. Em 2006, o então comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Luiz Carlos da Silva Bueno, enviou ofício ao então ministro da Defesa, o vice-presidente José Alencar, negando a existência dos papéis - não foram entregues nem mesmo os documentos "inofensivos" que estão no Arquivo Nacional e que não envolvem ações de repressão interna contra brasileiros.

Segundo Bueno, parte do acervo foi deliberadamente destruída, como permitia a legislação da época. Os termos dessa destruição, porém, também teriam sido inutilizados. Outra parte dos arquivos foi eliminada em incêndio no Aeroporto Santos Dumont, onde funcionava o Ministério da Aeronáutica.

Quando assumiu o ministério, mais de um ano depois de os militares terem negado a existência dos papéis, Jobim perguntou às três Forças se, de fato, não havia documentos escondidos. A resposta do Exército, Marinha e Aeronáutica foi a mesma: todo o material foi destruído. A informação foi repassada pelo ministro à Casa Civil.

Depois disso, a pedido do Palácio do Planalto, o ministro da Defesa criou uma comissão para apurar as condições em que isso ocorrera. A lei permitia que certos papéis fossem destruídos, mas impunha condições, como a presença de testemunhas e a produção de um termo de destruição. Agora, a comissão criada na Defesa terá de avaliar se houve insubordinação dos militares e desrespeito à ordem dada por Dilma e amparada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de recolher todos os arquivos da ditadura.

A análise de alguns dos informes do Cisa indica que documentos importantes podem ter sido retirados antes da entrega ao Ministério Público Militar. Um desses sinais está presente no arquivo cujo título é "Top Secret". A folha, com marca de um grampo retirado, faz referência a documento que seguia em anexo. Esse anexo, porém, não seguiu para o Arquivo Nacional.

O acervo, em fase de catalogação, não está disponível para consulta. O Estado, porém, teve acesso aos papéis, que revelam, por exemplo, a busca da ditadura pelo paradeiro de Guevara no Brasil. Incluem cartas inéditas escritas por Carlos Lamarca para colegas de guerrilha.